"Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado; tudo o resto está em relação com Ele. E só Cristo ensina. Todo outro que ensine, fá-lo na medida em que é o seu porta-voz, permitindo a Cristo ensinar pela sua boca (...). Todo o catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas d'Aquele que Me enviou" (Jo 7,16)." (CIC 427)

23/01/21

Comunicado

 Vida paroquial de 23 de Janeiro em diante 

 Estimados Paroquianos, 

A partir de 23 de Janeiro de 2021 e até nova ordem, a Missa não será celebrada de forma «pública» por decisão dos Senhores Bispos de Portugal. 

Todavia, como padre de Cristo e vosso prior, não deixarei de subir todos os dias ao altar para celebrar a Missa privadamente. Lembrarei ao Senhor todos vós, as vossas famílias, quem está na «linha da frente» e, de um modo particular, os que partirem deste mundo por estes dias. Quem o desejar pode pedir-me que celebre pelas suas intenções particulares. 

Na sua Nota Pastoral do dia 23 de Janeiro de 2021, comentando a decisão da suspensão da celebração «pública» da Missa, o nosso Bispo, D. José Ornelas Carvalho, afirmou: 

«Não se trata de fechar à chave as igrejas. É importante que fiquem abertas, por algum período diário, de modo que, no respeito pelas normas de confinamento, possam ser locais de oração individual ou de família, de contato com o pároco, de reconciliação e de partilha.» 

Procurando dar cumprimento a esta orientação do nosso Bispo, venho também comunicar que a nossa Igreja Paroquial de São José estará aberta no seguinte horário: 

- Sábado e Domingo: 10:00h – 12:00h; 

- 2.ª e 6.ª feira: 09:00h – 10:00h; 

- 3.ª e 5.ª feira: 17:30h – 18:30h. 

Porque é que nós, católicos, ao contrário das outras religiões, temos os nossos templos abertos, mesmo fora do horário de culto? Por causa da presença real de Jesus no sacrário. Ele que, por esta presença real, deu tanta força a tantos ao longo da história, também no-la quer dar nesta provação que nos coube viver. 

A não ser que motivos de força maior me impeçam (como a celebração de funerais), estarei presente na igreja, naquele horário, disponível para ouvir de Confissão, acompanhamento espiritual, ministrar a Unção dos Enfermos e o que mais se espera do meu ministério. Se o quero demonstrar sempre, mais ainda neste tempo: quero ser instrumento da presença de Jesus, que nunca vos deixa sós. 

Santo Agostinho disse: «São tempos maus, estes, dizem os homens. Vivamos bem e os tempos serão bons. Nós somos os tempos». 

De facto, devido à pandemia e a outros factores com ela relacionados, os tempos que vivemos são maus. No entanto, apesar disto, levemos muito a sério a advertência de Santo Agostinho de viver bem nos tempos maus. Se vivermos este tempo com Cristo, seremos capazes de o viver bem, com sentido e com paz. Isto, porque Ele nos dá o que é necessário para isso: o seu amor, a graça e a verdade. 

Que Maria Auxiliadora e S. José nos ajudem a viver estes tempos bem unidos a Jesus. 


Imploro sobre cada um de vós a bênção de Deus. 

O vosso prior, 

P. José Miguel Joaquim 

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